Creio CREIO que a função principal da escola é a de desenvolver ao máximo a competência da leitura e da escrita em seus alunos. CREIO na leitura, porque ler é conhecer - o que aumenta consideravelmente o leque de entendimento, de opção e de decisão das pessoas em geral. CREIO na leitura como uma reação ao texto, levando o leitor a concordar e a discordar, a decidir sobre a veracidade ou a distorção dos fatos, desmantelando estratégias verbais e fazendo a crítica dos discursos - atitudes essenciais ao estado de vigilância e lucidez de qualquer cidadão. CREIO na escrita como instrumento de luta pessoal e social, com que o cidadão adquire um novo conceito de ação na sociedade. CREIO que, quando as pessoas não sabem ler e escrever adequadamente, surgem homens decididos a LER e ESCREVER por elas e para elas. CREIO que nossas possibilidades de progresso são determinadas e limitadas por nossa competência em leitura e escrita. CREIO, por isso, que a linguagem constitui a ponte ou o arame farpado mais poderoso para dar passagem ou bloquear o acesso ao poder. CREIO que o homem é um ser de linguagem, um animal semiológico, com capacidade inata para aprender e dominar sistemas de comunicação. CREIO, assim, que a linguagem é um DOM, mas um DOM de TODOS, pois o poder de linguagem é apanágio da espécie humana. CREIO que o educado pode crescer, desenvolver-se e firmar-se lingüisticamente, liberando seus poderes de linguagem, através da simples exposição a bons textos. CREIO, por isso, em M. Quintana, que afirmou: "Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo, naturalmente." CREIO, pois, no aluno que se ensina, no aluno como um auto/mestre, num processo de auto-ensino. CREIO que o ato de escrever é, primeiro e antes de tudo, fruto do desejo de nos multiplicarmos, de nos transcendermos, e mesmo de nos imortalizarmos através de nossas palavras. CREIO, juntamente com quem escreveu aos coríntios, que a um o Espírito dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro, o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda, o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro ainda, o dom de as interpretar. CREIO que a ti te foi dado o poder da PALAVRA. CREIO, por isso, na tua paixão pela palavra. Para anunciar esperanças. Para denunciar injustiças. Para in(en)formar o mundo com a-vida-toda-linguagem. PORTANTO, vem! Levanta tua voz em meio às desfigurações da existência, da sociedade: tu tens a palavra. A tua palavra. Tua voz. E tua vez. Gilberto Scarton | |||
sábado, 27 de agosto de 2011
EU ACREDITO EM VOCÊ
INTERTEXTUALIDADE - O QUE É???????
A intertextualidade é uma espécie de conversa entre textos; esta interação pode aparecer explicitamente diante do leitor ou estar em uma camada subentendida, nos mais diferentes gêneros textuais. Para compreender a presença deste mecanismo em um texto, é necessário que a pessoa detenha uma experiência de mundo e um nível cultural significativos.
O intertexto só funciona quando o leitor é capaz de perceber a referência do autor a outras obras ou a fragmentos identificáveis de variados textos. Este recurso assume papéis distintos conforme a contextura na qual é inserido. A pressuposta cultura geral relacionada ao uso deste mecanismo literário deve, portanto, ser dividida entre autores e leitores.
E não há limite para as esferas do conhecimento que podem ser acessadas tanto pelo produtor do texto, quanto por seu receptor. Isto significa que o intertexto não está somente ligado ao contexto literário. Ele pode estar presente na pintura, a qual pode interagir com uma foto produzida séculos depois; na publicidade, quando, por exemplo, o ator que anuncia o Bom Bril está trajado como a Mona Lisa, criada por Leonardo da Vinci.
No caso desta propaganda, o intérprete compara a forma como o ‘Mon Bijou” deixa a roupa bem limpa e perfumada, com a criação de uma obra-prima, alusão à criação de da Vinci. Seu idealizador, portanto, faz uma analogia entre o produto que deseja vender e a elaboração de uma imagem pictórica, levando ao consumidor a possibilidade de se atualizar culturalmente.
Há pelo menos sete tipos de intertextualidade. A Epígrafe é um pequeno trecho de outra obra, ou mesmo um título, que apresenta outra criação, guardando com ela alguma relação mais ou menos oculta. A Citação é um fragmento transcrito de outro autor, inserido no texto entre aspas.
A Paráfrase é a réplica de um escrito alheio, posicionado em um uma obra com as palavras de seu autor. Este deve, portanto, esclarecer que o trecho reproduzido não é de sua autoria, citando a fonte bibliográfica pesquisada, a fim de não cometer plágio. A Paródia é uma distorção intencional de outro texto, com objetivos críticos ou irônicos.
O Pastiche é a imitação rude de outros criadores – escritores, pintores, entre outros – com intenção pejorativa, ou uma modalidade de colagens e montagens de vários textos ou gêneros, compondo uma espécie de colcha de retalhos textual. A tradução se insere na esfera da intertextualidade porque o tradutor recria o texto original.
A Referência é o ato de se mencionar determinadas obras, de forma direta ou indireta. A Alusão é uma figura de linguagem que se vale da referência ou da citação de um evento ou de uma pessoa, concreta ou integrante do universo da ficção, denominada interlocutor. Ela é igualmente conhecida como ‘intertextualidade’ ou ‘polifonia’.
O intertexto, portanto, não se refere apenas a textos literários, mas também a músicas, imagens – vídeos, filmes, todos os recursos visuais. Assim, em uma composição musical, no lançamento cinematográfico, na animação que se assiste em casa, na publicidade, nas pinturas e outras artes plásticas, enfim, em todas as linguagens artísticas, está presente a intertextualidade.
O intertexto
No caso desta propaganda, o intérprete compara a forma como o ‘Mon Bijou” deixa a roupa bem limpa e perfumada, com a criação de uma obra-prima, alusão à criação de da Vinci. Seu idealizador, portanto, faz uma analogia entre o produto que deseja vender e a elaboração de uma imagem pictórica, levando ao consumidor a possibilidade de se atualizar culturalmente.
Há pelo menos sete tipos de intertextualidade. A Epígrafe é um pequeno trecho de outra obra, ou mesmo um título, que apresenta outra criação, guardando com ela alguma relação mais ou menos oculta. A Citação é um fragmento transcrito de outro autor, inserido no texto entre aspas.
A Paráfrase é a réplica de um escrito alheio, posicionado em um uma obra com as palavras de seu autor. Este deve, portanto, esclarecer que o trecho reproduzido não é de sua autoria, citando a fonte bibliográfica pesquisada, a fim de não cometer plágio. A Paródia é uma distorção intencional de outro texto, com objetivos críticos ou irônicos.
O Pastiche é a imitação rude de outros criadores – escritores, pintores, entre outros – com intenção pejorativa, ou uma modalidade de colagens e montagens de vários textos ou gêneros, compondo uma espécie de colcha de retalhos textual. A tradução se insere na esfera da intertextualidade porque o tradutor recria o texto original.
A Referência é o ato de se mencionar determinadas obras, de forma direta ou indireta. A Alusão é uma figura de linguagem que se vale da referência ou da citação de um evento ou de uma pessoa, concreta ou integrante do universo da ficção, denominada interlocutor. Ela é igualmente conhecida como ‘intertextualidade’ ou ‘polifonia’.
O intertexto, portanto, não se refere apenas a textos literários, mas também a músicas, imagens – vídeos, filmes, todos os recursos visuais. Assim, em uma composição musical, no lançamento cinematográfico, na animação que se assiste em casa, na publicidade, nas pinturas e outras artes plásticas, enfim, em todas as linguagens artísticas, está presente a intertextualidade.
PARÓDIA E PARÁFRASE.
Intertextualidade acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade.
Apresenta-se explicitamente quando o autor informa o objeto de sua citação. Num texto científico, por exemplo, o autor do texto citado é indicado, já na forma implícita, a indicação é oculta. Por isso é importante para o leitor o conhecimento de mundo, um saber prévio, para reconhecer e identificar quando há um diálogo entre os textos. A intertextualidade pode ocorrer afirmando as mesmas idéias da obra citada ou contestando-as. Há duas formas: a Paráfrase e a Paródia.
Paráfrase
Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia, paráfrase & Cia” (p. 23):
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paráfrase
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
Este texto de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, é muito utilizado como exemplo de paráfrase e de paródia, aqui o poeta Carlos Drummond de Andrade retoma o texto primitivo conservando suas idéias, não há mudança do sentido principal do texto que é a saudade da terra natal.
Paródia
A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original é retomada para transformar seu sentido, leva o leitor a uma reflexão crítica de suas verdades incontestadas anteriormente, com esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e da crítica. Os programas humorísticos fazem uso contínuo dessa arte, freqüentemente os discursos de políticos são abordados de maneira cômica e contestadora, provocando risos e também reflexão a respeito da demagogia praticada pela classe dominante. Com o mesmo texto utilizado anteriormente, teremos, agora, uma paródia.
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paródia
Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
O nome Palmares, escrito com letra minúscula, substitui a palavra palmeiras, há um contexto histórico, social e racial neste texto, Palmares é o quilombo liderado por Zumbi, foi dizimado em 1695, há uma inversão do sentido do texto primitivo que foi substituído pela crítica à escravidão existente no Brasil.
Outro exemplo de paródia é a propaganda que faz referência à obra prima de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa:
Paráfrase
Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia, paráfrase & Cia” (p. 23):
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paráfrase
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
Este texto de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, é muito utilizado como exemplo de paráfrase e de paródia, aqui o poeta Carlos Drummond de Andrade retoma o texto primitivo conservando suas idéias, não há mudança do sentido principal do texto que é a saudade da terra natal.
Paródia
A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original é retomada para transformar seu sentido, leva o leitor a uma reflexão crítica de suas verdades incontestadas anteriormente, com esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e da crítica. Os programas humorísticos fazem uso contínuo dessa arte, freqüentemente os discursos de políticos são abordados de maneira cômica e contestadora, provocando risos e também reflexão a respeito da demagogia praticada pela classe dominante. Com o mesmo texto utilizado anteriormente, teremos, agora, uma paródia.
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paródia
Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
O nome Palmares, escrito com letra minúscula, substitui a palavra palmeiras, há um contexto histórico, social e racial neste texto, Palmares é o quilombo liderado por Zumbi, foi dizimado em 1695, há uma inversão do sentido do texto primitivo que foi substituído pela crítica à escravidão existente no Brasil.
Outro exemplo de paródia é a propaganda que faz referência à obra prima de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa:
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
TIPOLOGIA TEXTUAL - TURMAS DE PORTUGUÊS -
Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação ou composição textual. Basicamente, existem três tipos de redação: narração (base em fatos), descrição (base em caracterização) e dissertação (base em argumentação).
Cada um desses tipos redacionais mantém suas peculiaridades e características.
Para fazer um breve resumo, pode-se considerar as proposições a seguir:
Narração
Modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Estamos cercados de narrações desde que nos contam histórias infantis como Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano.
Exemplos
Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais ser esperada...
Descrição
Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos.
Exemplos
Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha.
OBSERVAÇÃO
Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos.
Dissertação
Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no tocante a suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco de seu temperamento, numa espécie de psicotécnico.
Exemplos
Tem havido muitos debates em torno da ineficiência do sistema educacional do Brasil. Ainda não se definiu, entretanto, uma ação nacional de reestrutura do processo educativo, desde a base ao ensino superior.
domingo, 26 de junho de 2011
DEPOIMENTOS.
Sonêêaaaaaa, obrigada pelos parabéns!
Foi pouco tempo que tive aula contigo, mas agradeço-te por tudo ensinado, mesmo assim.
Beijãão (:
Foi pouco tempo que tive aula contigo, mas agradeço-te por tudo ensinado, mesmo assim.
Beijãão (:
Profª Sonêa:
Venho lhe agradecer por todo carinho, atenção e confiança que teve ao meu filho Diego. Pois são pessoas exatamente como você, que fazem toda a diferença.Que Deus continue lhe abençoando!Muita saúde, paz e sucesso.Um grande abraço.Mãe.
Venho lhe agradecer por todo carinho, atenção e confiança que teve ao meu filho Diego. Pois são pessoas exatamente como você, que fazem toda a diferença.Que Deus continue lhe abençoando!Muita saúde, paz e sucesso.Um grande abraço.Mãe.
Waiin a prof Sonêa eu adoro muiito ela...
é uma excelente professora, é muito legal, é muito engraçada kkk agente da risada nas aulas dela pq ela fica fazendo palhaçada toda hora aa mais qdo ela tá brava nem chega perto que sai faisca kkkkkkkkkkk...
em fim prof linda eu gosto muitissimop de vc viu...
um grande beijo e abraço da sua aluna Maiara Micol!
é uma excelente professora, é muito legal, é muito engraçada kkk agente da risada nas aulas dela pq ela fica fazendo palhaçada toda hora aa mais qdo ela tá brava nem chega perto que sai faisca kkkkkkkkkkk...
em fim prof linda eu gosto muitissimop de vc viu...
um grande beijo e abraço da sua aluna Maiara Micol!
-Amiguinhaa eu te amoo muiiitooo <3
T E A M O !
minha professora e do wesley , é nóis sora ;
Ser Professora é muito mais do que transmitir oconhecimento.
É aquela que ensina com dedicação e paciência, é aquele que quebra os nossos galhos, aquele que quando tudo está difícil ele abre um sorriso e diz: calma, você vai conseguir.
É agir com simplicidade, com companheirismo, está sempre disposto a te ajudar a qualquer hora , enfim todas essas características se resume em você, não é a toa que podemos afirmar que você não é nossa professora e sim uma grandeAMIGA.
Te amo meu amor ♥
É aquela que ensina com dedicação e paciência, é aquele que quebra os nossos galhos, aquele que quando tudo está difícil ele abre um sorriso e diz: calma, você vai conseguir.
É agir com simplicidade, com companheirismo, está sempre disposto a te ajudar a qualquer hora , enfim todas essas características se resume em você, não é a toa que podemos afirmar que você não é nossa professora e sim uma grandeAMIGA.
Te amo meu amor ♥
a melhor profe de português ! ^^
eu tenho saudades das aulas da bagunça de quando ela falava da minha franja e muitas outras coisas ! =D
queria poder ter aula com ela de novo . =P
te adoroo muitooo soraa S2
segunda-feira, 20 de junho de 2011
LISTA DE HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS.
Lista de Homônimos e Parônimos
Acender - pôr fogo a
Ascender - elevar-se, subir
Acento - inflexão de voz, tom de voz, acento
Assento - base, lugar de sentar-se
Acessório - pertences de qualquer instrumento ou máquina; que não é principal
Assessório - diz respeito a assistente, adjunto ou assessor
Aço - ferro temperado
Asso - do v. assar
Anticéptico - contrário ao cepticismo
Antisséptico - contrário ao pútrido; desinfetante
Asar - guarnecer de asas
Azar - má sorte, ocasionar
Brocha - tipo de prego
Broxa - tipo de pincel
Caçado - apanhado na caça
Cassado - anulado
Cardeal - principal; prelado; ave; planta; ponto (cardeal)
Cardial - relativo à cárdia
Cartucho - carga de arma de fogo
Cartuxo - frade de Cartuxa
Cédula - documento
Sédula - feminino de sédulo (cuidadoso)
Cegar - tornar ou ficar cego
Segar - ceifar
Cela - aposento de religiosos; pequeno quarto de dormir
Sela - arreio de cavalgadura
Censo - recenseamento
Senso - juízo
Censual - relativo a censo
Sensual - relativo aos sentidos
Cerra - do verbo cerrar (fechar)
Serra - instrumento cortante; montanha; do v. serrar (cortar)
Cerração - nevoeiro denso
Serração - ato de serrar
Cerrado - denso; terreno murado; part. do v. cerrar (fechado)
Serrado - particípio de serrar (cortar)
Cessão - ato de ceder
Sessão - tempo que dura uma assembléia
Secção ou seção - corte, divisão
Cevar - nutrir, saciar
Sevar - ralar
Chá - infusão de folhas para bebidas
Xá - título do soberano da Pérsia
Cheque - ordem de pagamento
Xeque - perigo; lance de jogo de xadrez; chefe de tribo árabe
Cinta - tira de pano
Sinta - do v. sentir
Círio - vela de cera
Sírio - relativo à Síria; natural desta
Cível - relativo ao Direito Civil
Civil - polido; referente às relações dos cidadãos entre si
Cocho - tabuleiro
Coxo - que manqueja
Comprimento - extensão
Cumprimento - ato de cumprir, saudação
Concelho - município
Conselho - parecer
Concerto - sessão musical; harmonia
Conserto - remendo, reparação
Concílio - assembléia de prelados católicos
Consílio - conselho
Conjetura - suposição
Conjuntura - momento
Coringa - pequena vela triangular usada à proa das canoas de embono; moço de barcaça
Curinga - carta de baralho
Corisa - inseto
Coriza - secreção das fossas nasais
Coser - costurar
Cozer - cozinhar
Decente - decoroso
Descente - que desce
Deferir - atender, conceder
Diferir - distinguir-se; posicionar-se contrariamente; adiar (um compromisso marcado)
Descargo - alívio
Desencargo - desobrigação de um encargo
Desconcertado - descomposto; disparato
Desconsertado - desarranjado
Descrição - ato de descrever
Discrição - qualidade de discreto
Descriminar - inocentar
Discriminar - distinguir, diferenciar
Despensa - copa
Dispensa - ato de dispensar
Despercebido - não notado
Desapercebido - desprevenido
Édito - ordem judicial
Edito - decreto, lei (do executivo ou legislativo)
Elidir - eliminar
Ilidir - refutar
Emergir - sair de onde estava mergulhado
Imergir - mergulhar
Emerso - que emergiu
Imerso - mergulhado
Emigração - ato de emigrar
Imigração - ato de imigrar
Eminente - excelente
Iminente - sobranceiro; que está por acontecer
Emissão - ato de emitir, pôr em circulação
Imissão - ato de imitir, fazer entrar
Empossar - dar posse
Empoçar - formar poça
Espectador - o que observa um ato
Expectador - o que tem expectativa
Espedir - despedir; estar moribundo
Expedir - enviar
Esperto - inteligente, vivo
Experto - perito ("expert")
Espiar - espreitar
Expiar - sofrer pena ou castigo
Esplanada - terreno plano
Explanada (o) - part. do v. explanar
Estasiado - ressequido
Extasiado - arrebatado
Estático - firme
Extático - absorto
Esterno - osso dianteiro do peito
Externo - que está por fora
Estirpe - raiz, linhagem
Extirpe - flexão do v. extirpar
Estofar - cobrir de estofo
Estufar - meter em estufa
Estrato - filas de nuvens
Extrato - coisa que se extraiu de outra
Estremado - demarcado
Extremado - extraordinário
Flagrante - evidente
Fragrante - perfumado
Fluir - correr
Fruir - desfrutar
Fuzil - arma de fogo
Fusível - peça de instalação elétrica
Gás - fluido aeriforme
Gaz - medida de extensão
Incidente - acessório, episódio
Acidente - desastre; relevo geográfico
Infligir - aplicar castigo ou pena
Infringir - transgredir
Incipiente - que está em começo, iniciante
Insipiente - ignorante
Intenção - propósito
Intensão - intensidade; força
Intercessão - ato de interceder
Interseção - ato de cortar
Laço - nó que se desata facilmente
Lasso - fatigado
Maça - clava; pilão
Massa - mistura
Maçudo - maçador; monótono
Massudo - que tem aspecto de massa
Mandado - ordem judicial
Mandato - período de permanência em cargo
Mesinha - diminutivo de mesa
Mezinha - medicamento
Óleo - líquido combustível
Ólio - espécie de aranha grande
Paço - palácio real ou episcopal
Passo - marcha
Peão - indivíduo que anda a pé; peça de xadrez
Pião - brinquedo
Pleito - disputa
Preito - homenagem
Presar - aprisionar
Prezar - estimar muito
Proeminente - saliente no aspecto físico
Preeminente - nobre, distinto
Ratificar - confirmar
Retificar - corrigir
Recreação - recreio
Recriação - ato de recriar
Recrear - proporcionar recreio
Recriar - criar de novo
Ruço - grave, insustentável
Russo - da Rússia
Serva - criada, escreva
Cerva - fêmea do cervo
Sesta - hora do descanso
Sexta - redução de sexta-feira; hora canônica; intervalo musical
Tacha - tipo de prego; defeito; mancha moral
Taxa - imposto
Tachar - censurar, notar defeito em; pôr prego em
Taxar - determinar a taxa de
Tráfego - trânsito
Tráfico - negócio ilícito
Viagem - jornada
Viajem - do verbo viajar
Vultoso - volumoso
Vultuoso - inchado
domingo, 19 de junho de 2011
LEXEMAS E GRAMEMAS.
Unidades mínimas de significação, integrantes da palavra, que não admitem subdivisão em unidades significativas menores. Quanto à significação, podem ser:
Resumo esquemático:
Resumo esquemático:
- Vogais temáticas
Conj. VT VT alom. Exemplos 1a. A E / O falei, falou (pret. perf. Ind.) 2a. E I temia (pret. imp.. Ind.), temido (Part.) 3a. I E partes, parte, partem (pres. Ind.)
Observações - 1a. pessoa do singular do presente do Indicativo e todo o presente do Subjuntivo têm VT = ø
- o elemento o da 1a. pessoa do singular do presente do Indicativo é DNP
- os elementos e e a do presente do subjuntivo são DMT
- DMT Indicativo
Tempo DMT DMT alom. Exemplos Pres. - - amo, amas Pretérito perfeito - - amei, amaste Imp. (1a. conj.) VA VE (vós) amava, amáveis Imp (2ª e 3ª conj.) A E (vós) temia, temíeis +-que-perf RA (át.) RE (vós) amara, amaríeis Futuro Pres. RA (tôn.) RE (eu, nós, vós) amará, amarei Futuro Prét. RIA RIE (vós) amaria, amaríeis - DMT Subjuntivo
Tempo DMT DMT alom. Exemplos Pres. (1ª conj.) E - ame, ames Pres. (2ª conj.) A - tema, parta Imp. SSE - amasse, partisse Futuro R - amar, amares - DNP Geral
Pessoa DNP DNP alom. Exemplos 1ª sing. O / ø I / U sei, vou, sou 2ª sing. S ES amares, andares 3ª sing. ø - ama, temeria 1ª pl. MOS - amássemos, tememo s 2ª pl. IS DES amais, amardes 3ª pl. M EM, nasalidade + O amarem, amarão - DNP Pretérito perfeito Indicativo
Pessoa DNP DNP alom. Exemplos 1a. sing. I ø amei, temi, fiz, pus 2a. sing. STE - amaste, temeste 3a. sing. U ø amou, temeu, fez, pôs 1a. pl. MOS - amamos, tememos 2a. pl. STES - amastes, temestes 3a. pl. RAM - amaram, temeram - Formas nominais
DMT DMT alom. Exemplos Infinitivo R - amar, temer, partir Gerúndio NDO - amando, vendendo Particípio DO TO, STO, SO, etc. amado, feito, visto
Observações - DNP para pretérito perfeito do Indicativo é cumulativa (indica também modo e tempo)
- DNP alomórfica no pretérito perfeito é marcada pela sua ausência na 1ª e 3ª pessoas do singular (fiz, fez, pus, pôs, disse, trouxe)
segunda-feira, 13 de junho de 2011
O PARNASIANISMO NO BRASIL.
Parnasianismo
1. ASPECTOS GERAIS
CRONOLOGIA – Cronologicamente, o Parnasianismo durou no Brasil de 1880 a 1893. A influência do movimento, entretanto, estendeu-se até a primeira década do século XX.
INÍCIO NO BRASIL – As primeiras obras do Parnasianismo brasileiro foram:
a) Sonetos e Rimas (poesias, 1880), de Luís Guimarães Júnior.
b) Fanfarras (poesias, 1882), de Teófilo Dias.
POESIA REALISTA – A denominação “poesia realista” não vingou. Por influência européia, dá-se o nome Parnasianismo à produção poética do Realismo-Naturalismo.
OPOSIÇÃO AO ROMANTISMO – As manifestações poéticas durante a vigência do Realismo-Naturalismo opunham-se radicalmente ao Romantismo.
ORIGEM – O movimento parnasiano surgiu na França, com a publicação de uma séria de antologias denominada Parnaso Contemporâneo. Por meio delas, pregava-se um modo novo de fazer poemas: sem a emoção e o subjetivismo da época romântica.
ORIGEM DO NOME – O nome Parnasianismo foi inspirado na mitologia grega. Parnaso era o monte consagrado a Apolo (o deus da beleza) e às musas (divindades inspiradoras da poesia).
CULTURA GREGA – Tomando a cultura grega como modelo, os parnasianos retornavam à época clássica. Fugiam, assim, da influência romântica e adotavam uma linguagem menos brasileira, com gosto por termos rebuscados e eruditos.
INFLUÊNCIA DURADOURA – A poesia com gosto refinado, mostrando perfeição, agradou o público leitor brasileiro da época. Prova disso é a extensão da influência parnasiana: não desapareceu nem com as primeiras manifestações modernistas.
2. CARACTERÍSTICAS DO PARNASIANISMO
ARTE PELA ARTE – É a arte pelo simples prazer de fazer arte, sem a influência dos sentimentos, das emoções.
PERFEIÇÃO FORMAL – O poeta busca, a qualquer custo, a perfeição exterior dos poemas. Passam a ter valor os seguintes aspectos:
a) rimas ricas e raras;
b) vocabulário erudito, às vezes técnico- científico;
c) composição de soneto (2 quartetos e 2 tercetos);
d) clareza e lógica;
e) poesia descritiva;
f) ausência de emoção.
1. ASPECTOS GERAIS
CRONOLOGIA – Cronologicamente, o Parnasianismo durou no Brasil de 1880 a 1893. A influência do movimento, entretanto, estendeu-se até a primeira década do século XX.
INÍCIO NO BRASIL – As primeiras obras do Parnasianismo brasileiro foram:
a) Sonetos e Rimas (poesias, 1880), de Luís Guimarães Júnior.
b) Fanfarras (poesias, 1882), de Teófilo Dias.
POESIA REALISTA – A denominação “poesia realista” não vingou. Por influência européia, dá-se o nome Parnasianismo à produção poética do Realismo-Naturalismo.
OPOSIÇÃO AO ROMANTISMO – As manifestações poéticas durante a vigência do Realismo-Naturalismo opunham-se radicalmente ao Romantismo.
ORIGEM – O movimento parnasiano surgiu na França, com a publicação de uma séria de antologias denominada Parnaso Contemporâneo. Por meio delas, pregava-se um modo novo de fazer poemas: sem a emoção e o subjetivismo da época romântica.
ORIGEM DO NOME – O nome Parnasianismo foi inspirado na mitologia grega. Parnaso era o monte consagrado a Apolo (o deus da beleza) e às musas (divindades inspiradoras da poesia).
CULTURA GREGA – Tomando a cultura grega como modelo, os parnasianos retornavam à época clássica. Fugiam, assim, da influência romântica e adotavam uma linguagem menos brasileira, com gosto por termos rebuscados e eruditos.
INFLUÊNCIA DURADOURA – A poesia com gosto refinado, mostrando perfeição, agradou o público leitor brasileiro da época. Prova disso é a extensão da influência parnasiana: não desapareceu nem com as primeiras manifestações modernistas.
2. CARACTERÍSTICAS DO PARNASIANISMO
ARTE PELA ARTE – É a arte pelo simples prazer de fazer arte, sem a influência dos sentimentos, das emoções.
PERFEIÇÃO FORMAL – O poeta busca, a qualquer custo, a perfeição exterior dos poemas. Passam a ter valor os seguintes aspectos:
a) rimas ricas e raras;
b) vocabulário erudito, às vezes técnico- científico;
c) composição de soneto (2 quartetos e 2 tercetos);
d) clareza e lógica;
e) poesia descritiva;
f) ausência de emoção.
REALISMO E NATURALISMO.
"Pus a nu as chagas daqueles que vivem mais abaixo. Minha obra não é obra de partido e de propaganda: é uma obra de verdade." | ||
--Emile Zola |
Contexto sócio-político da época:
- teorias de nova interpretação da realidade - Positivismo, Socialismo Científico e Evolucionismo
- no Brasil, campanha abolicionista a partir de 1850 que culmina com a Lei Áurea em 1888
- fundação do Partido Republicano nacional após a Guerra do Paraguai
- decadência da monarquia brasileira
- fim da mão-de-obra escrava e sua substituição por trabalho assalariado
- imigrantes europeus para a lavoura cafeeira
- economia mais voltada para o mercado externo, sem colonialismo
As características do realismo estão intimamente ligadas ao momento histórico e às novas formas de pensamento:
- objetivismo = negação do subjetivismo romântico, homem volta-se para fora, o não-eu
- universalismo substitui o personalismo anterior
- materialismo que leva à negação do sentimentalismo e da metafísica
- autores são antimonárquicos e defendem os ideais republicanos
- nacionalismo e volta ao passado histórico são deixados de lado para enfatizar o presente, o contemporâneo
- determinismo influenciando o homem e a obra de arte por 3 fatores: meio, momento e raça (hereditariedade)
O Romance realista propriamente dito, no Brasil, foi mais bem cultivado por Machado de Assis. Narrativa preocupada com análises psicológicas dos personagens e fazendo críticas à sociedade a partir do comportamento desses personagens.
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