sábado, 27 de agosto de 2011

EU ACREDITO EM VOCÊ



 
Creio

CREIO que a função principal da escola é a de desenvolver ao máximo a competência da leitura e da escrita em seus alunos.
CREIO na leitura, porque ler é conhecer - o que aumenta consideravelmente o leque de entendimento, de opção e de decisão das pessoas em geral.
CREIO na leitura como uma reação ao texto, levando o leitor a concordar e a discordar, a decidir sobre a veracidade ou a distorção dos fatos, desmantelando estratégias verbais e fazendo a crítica dos discursos - atitudes essenciais ao estado de vigilância e lucidez de qualquer cidadão.
CREIO na escrita como instrumento de luta pessoal e social, com que o cidadão adquire um novo conceito de ação na sociedade.
CREIO que, quando as pessoas não sabem ler e escrever adequadamente, surgem homens decididos a LER e ESCREVER por elas e para elas.
CREIO que nossas possibilidades de progresso são determinadas e limitadas por nossa competência em leitura e escrita.
CREIO, por isso, que a linguagem constitui a ponte ou o arame farpado mais poderoso para dar passagem ou bloquear o acesso ao poder.
CREIO que o homem é um ser de linguagem, um animal semiológico, com capacidade inata para aprender e dominar sistemas de comunicação.
CREIO, assim, que a linguagem é um DOM, mas um DOM de TODOS, pois o poder de linguagem é apanágio da espécie humana.
CREIO que o educado pode crescer, desenvolver-se e firmar-se lingüisticamente, liberando seus poderes de linguagem, através da simples exposição a bons textos.
CREIO, por isso, em M. Quintana, que afirmou: "Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo, naturalmente."
CREIO, pois, no aluno que se ensina, no aluno como um auto/mestre, num processo de auto-ensino.
CREIO que o ato de escrever é, primeiro e antes de tudo, fruto do desejo de nos multiplicarmos, de nos transcendermos, e mesmo de nos imortalizarmos através de nossas palavras.
CREIO, juntamente com quem escreveu aos coríntios, que a um o Espírito dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro, o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda, o único e mesmo Espírito concede o dom das curas; a outro o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro ainda, o dom de as interpretar.
CREIO que a ti te foi dado o poder da PALAVRA.
CREIO, por isso, na tua paixão pela palavra. Para anunciar esperanças. Para denunciar injustiças. Para in(en)formar o mundo com a-vida-toda-linguagem.
PORTANTO, vem! Levanta tua voz em meio às desfigurações da existência, da sociedade: tu tens a palavra. A tua palavra. Tua voz. E tua vez.

Gilberto Scarton

INTERTEXTUALIDADE - O QUE É???????

intertextualidade  é uma espécie de conversa entre textos; esta interação pode aparecer explicitamente diante do leitor ou estar em uma camada subentendida, nos mais diferentes gêneros textuais. Para compreender a presença deste mecanismo em um texto, é necessário que a pessoa detenha uma experiência de mundo e um nível cultural significativos.

intertexto  só funciona quando o leitor é capaz de perceber a referência do autor a outras obras ou a fragmentos identificáveis de variados textos. Este recurso assume papéis distintos conforme a contextura na qual é inserido. A pressuposta cultura geral relacionada ao uso deste mecanismo literário deve, portanto, ser dividida entre autores e leitores.
E não há limite para as esferas do conhecimento que podem ser acessadas tanto pelo produtor do texto, quanto por seu receptor. Isto significa que o intertexto não está somente ligado ao contexto literário. Ele pode estar presente na pintura, a qual pode interagir com uma foto produzida séculos depois; na publicidade, quando, por exemplo, o ator que anuncia o Bom Bril está trajado como a Mona Lisa, criada por Leonardo da Vinci.
No caso desta propaganda, o intérprete compara a forma como o ‘Mon Bijou” deixa a roupa bem limpa e perfumada, com a criação de uma obra-prima, alusão à criação de da Vinci. Seu idealizador, portanto, faz uma analogia entre o produto que deseja vender e a elaboração de uma imagem pictórica, levando ao consumidor a possibilidade de se atualizar culturalmente.
Há pelo menos sete tipos de intertextualidade. A Epígrafe é um pequeno trecho de outra obra, ou mesmo um título, que apresenta outra criação, guardando com ela alguma relação mais ou menos oculta. A Citação é um fragmento transcrito de outro autor, inserido no texto entre aspas.
A Paráfrase é a réplica de um escrito alheio, posicionado em um uma obra com as palavras de seu autor. Este deve, portanto, esclarecer que o trecho reproduzido não é de sua autoria, citando a fonte bibliográfica pesquisada, a fim de não cometer plágio. A Paródia é uma distorção intencional de outro texto, com objetivos críticos ou irônicos.
O Pastiche é a imitação rude de outros criadores – escritores, pintores, entre outros – com intenção pejorativa, ou uma modalidade de colagens e montagens de vários textos ou gêneros, compondo uma espécie de colcha de retalhos textual. A tradução se insere na esfera da intertextualidade porque o tradutor recria o texto original.
A Referência é o ato de se mencionar determinadas obras, de forma direta ou indireta. A Alusão é uma figura de linguagem que se vale da referência ou da citação de um evento ou de uma pessoa, concreta ou integrante do universo da ficção, denominada interlocutor. Ela é igualmente conhecida como ‘intertextualidade’ ou ‘polifonia’.
O intertexto, portanto, não se refere apenas a textos literários, mas também a músicas, imagens – vídeos, filmes, todos os recursos visuais. Assim, em uma composição musical, no lançamento cinematográfico, na animação que se assiste em casa, na publicidade, nas pinturas e outras artes plásticas, enfim, em todas as linguagens artísticas, está presente a intertextualidade.

PARÓDIA E PARÁFRASE.

Intertextualidade  acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade.

Apresenta-se explicitamente quando o autor informa o objeto de sua citação. Num texto científico, por exemplo, o autor do texto citado é indicado, já na forma implícita, a indicação é oculta. Por isso é importante para o leitor oconhecimento  de mundo, um saber prévio, para reconhecer e identificar quando há um diálogo entre os textos. A intertextualidade pode ocorrer afirmando as mesmas idéias da obra citada ou contestando-as. Há duas formas: a Paráfrase e a Paródia.
Paráfrase
Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia, paráfrase & Cia” (p. 23):
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.

(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paráfrase
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!

(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
Este texto de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, é muito utilizado como exemplo de paráfrase e de paródia, aqui o poeta Carlos Drummond de Andrade retoma o texto primitivo conservando suas idéias, não há mudança do sentido principal do texto que é a saudade da terra natal.
Paródia
A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original é retomada para transformar seu sentido, leva o leitor a uma reflexão crítica de suas verdades incontestadas anteriormente, com esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e da crítica. Os programas humorísticos fazem uso contínuo dessa arte, freqüentemente os discursos de políticos são abordados de maneira cômica e contestadora, provocando risos e também reflexão a respeito da demagogia praticada pela classe dominante. Com o mesmo texto utilizado anteriormente, teremos, agora, uma paródia.
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.

(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paródia
Minha terra tem palmares 
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
O nome Palmares, escrito com letra minúscula, substitui a palavra palmeiras, há um contexto histórico, social e racial neste texto, Palmares é o quilombo liderado por Zumbi, foi dizimado em 1695, há uma inversão do sentido do texto primitivo que foi substituído pela crítica à escravidão existente no Brasil.
Outro exemplo de paródia é a propaganda que faz referência à obra prima de Leonardo Da Vinci, Mona Lisa:

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

TIPOLOGIA TEXTUAL - TURMAS DE PORTUGUÊS -














Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação ou composição textual. Basicamente, existem três tipos de redação: narração (base em fatos), descrição (base em caracterização) e dissertação (base em argumentação).
Cada um desses tipos redacionais mantém suas peculiaridades e características.
Para fazer um breve resumo, pode-se considerar as proposições a seguir:

Narração

Modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Estamos cercados de narrações desde que nos contam histórias infantis como Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano.
Exemplos
Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais ser esperada...

Descrição

Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos.
Exemplos
Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha.

OBSERVAÇÃO

Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos.

Dissertação

Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no tocante a suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco de seu temperamento, numa espécie de psicotécnico.
Exemplos
Tem havido muitos debates em torno da ineficiência do sistema educacional do Brasil. Ainda não se definiu, entretanto, uma ação nacional de reestrutura do processo educativo, desde a base ao ensino superior.

domingo, 26 de junho de 2011

DEPOIMENTOS.

Kássia Noguez - 42 minutos atrás - Amigos
Para:
Sonêêaaaaaa, obrigada pelos parabéns!
Foi pouco tempo que tive aula contigo, mas agradeço-te por tudo ensinado, mesmo assim.
Beijãão (:

Dayse kosinski. 18/12/2010
Profª Sonêa:
Venho lhe agradecer por todo carinho, atenção e confiança que teve ao meu filho DiegoPois são pessoas exatamente como você, que fazem toda a diferença.Que Deus continue lhe abençoando!Muita saúde, paz e sucesso.Um grande abraço.Mãe.

Waiin a prof Sonêa eu adoro muiito ela...
é uma excelente professora, é muito legal, é muito engraçada kkk agente da risada nas aulas dela pq ela fica fazendo palhaçada toda hora aa mais qdo ela tá brava nem chega perto que sai faisca kkkkkkkkkkk...
em fim prof linda eu gosto muitissimop de vc viu...
um grande beijo e abraço da sua aluna Maiara Micol!









Jhée . 17/11/2010
-Amiguinhaa eu te amoo muiiitooo <3



Millene . 12/11/2010
T E A M O !



A Professora mais gata

ti amo ♥

Saudade!
Weslley Ribeiro II 07/07/2010
minha professora e do wesley , é nóis sora ;



Andria Almeida' 21/06/2010
Ser Professora é muito mais do que transmitir oconhecimento.

É aquela que ensina com dedicação e paciência, é aquele que quebra os nossos galhos, aquele que quando tudo está difícil ele abre um sorriso e diz: calma, você vai conseguir.

É agir com simplicidade, com companheirismo, está sempre disposto a te ajudar a qualquer hora , enfim todas essas características se resume em você, não é a toa que podemos afirmar que você não é nossa professora e sim uma grandeAMIGA.

Te amo meu amor 


☠ Camilla ☠ 02/06/2010
a melhor profe de português ! ^^

eu tenho saudades das aulas da bagunça de quando ela falava da minha franja e muitas outras coisas ! =D
queria poder ter aula com ela de novo . =P 
te adoroo muitooo soraa S2
   


@syndielfranco ↯ 26/05/2010
TIH ADORO
Mateus Scheer . 24/05/2010
sooora tuu é uma chave ...
as melhores e mais divertidas aulas são ctg !
noooiz !
- as aulas mais divertidas são a dela :D
tu é a melhooor sora eu te amoo 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

LISTA DE HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS.

Lista de Homônimos e Parônimos


Acender - pôr fogo a
Ascender - elevar-se, subir

Acento - inflexão de voz, tom de voz, acento
Assento - base, lugar de sentar-se

Acessório - pertences de qualquer instrumento ou máquina; que não é principal
Assessório - diz respeito a assistente, adjunto ou assessor

Aço - ferro temperado
Asso - do v. assar

Anticéptico - contrário ao cepticismo
Antisséptico - contrário ao pútrido; desinfetante

Asar - guarnecer de asas
Azar - má sorte, ocasionar

Brocha - tipo de prego
Broxa - tipo de pincel

Caçado - apanhado na caça
Cassado - anulado

Cardeal - principal; prelado; ave; planta; ponto (cardeal)
Cardial - relativo à cárdia

Cartucho - carga de arma de fogo
Cartuxo - frade de Cartuxa

Cédula - documento
Sédula - feminino de sédulo (cuidadoso)

Cegar - tornar ou ficar cego
Segar - ceifar

Cela - aposento de religiosos; pequeno quarto de dormir
Sela - arreio de cavalgadura

Censo - recenseamento
Senso - juízo

Censual - relativo a censo
Sensual - relativo aos sentidos

Cerra - do verbo cerrar (fechar)
Serra - instrumento cortante; montanha; do v. serrar (cortar)

Cerração - nevoeiro denso
Serração - ato de serrar

Cerrado - denso; terreno murado; part. do v. cerrar (fechado)
Serrado - particípio de serrar (cortar)

Cessão - ato de ceder
Sessão - tempo que dura uma assembléia
Secção ou seção - corte, divisão

Cevar - nutrir, saciar
Sevar - ralar

Chá - infusão de folhas para bebidas
Xá - título do soberano da Pérsia

Cheque - ordem de pagamento
Xeque - perigo; lance de jogo de xadrez; chefe de tribo árabe

Cinta - tira de pano
Sinta - do v. sentir

Círio - vela de cera
Sírio - relativo à Síria; natural desta

Cível - relativo ao Direito Civil
Civil - polido; referente às relações dos cidadãos entre si

Cocho - tabuleiro
Coxo - que manqueja

Comprimento - extensão
Cumprimento - ato de cumprir, saudação

Concelho - município
Conselho - parecer

Concerto - sessão musical; harmonia
Conserto - remendo, reparação

Concílio - assembléia de prelados católicos
Consílio - conselho

Conjetura - suposição
Conjuntura - momento

Coringa - pequena vela triangular usada à proa das canoas de embono; moço de barcaça
Curinga - carta de baralho

Corisa - inseto
Coriza - secreção das fossas nasais

Coser - costurar
Cozer - cozinhar

Decente - decoroso
Descente - que desce

Deferir - atender, conceder
Diferir - distinguir-se; posicionar-se contrariamente; adiar (um compromisso marcado)

Descargo - alívio
Desencargo - desobrigação de um encargo

Desconcertado - descomposto; disparato
Desconsertado - desarranjado

Descrição - ato de descrever
Discrição - qualidade de discreto

Descriminar - inocentar
Discriminar - distinguir, diferenciar

Despensa - copa
Dispensa - ato de dispensar

Despercebido - não notado
Desapercebido - desprevenido

Édito - ordem judicial
Edito - decreto, lei (do executivo ou legislativo)

Elidir - eliminar
Ilidir - refutar

Emergir - sair de onde estava mergulhado
Imergir - mergulhar

Emerso - que emergiu
Imerso - mergulhado

Emigração - ato de emigrar
Imigração - ato de imigrar

Eminente - excelente
Iminente - sobranceiro; que está por acontecer

Emissão - ato de emitir, pôr em circulação
Imissão - ato de imitir, fazer entrar

Empossar - dar posse
Empoçar - formar poça

Espectador - o que observa um ato
Expectador - o que tem expectativa

Espedir - despedir; estar moribundo
Expedir - enviar

Esperto - inteligente, vivo
Experto - perito ("expert")

Espiar - espreitar
Expiar - sofrer pena ou castigo

Esplanada - terreno plano
Explanada (o) - part. do v. explanar

Estasiado - ressequido
Extasiado - arrebatado

Estático - firme
Extático - absorto

Esterno - osso dianteiro do peito
Externo - que está por fora

Estirpe - raiz, linhagem
Extirpe - flexão do v. extirpar

Estofar - cobrir de estofo
Estufar - meter em estufa

Estrato - filas de nuvens
Extrato - coisa que se extraiu de outra

Estremado - demarcado
Extremado - extraordinário

Flagrante - evidente
Fragrante - perfumado

Fluir - correr
Fruir - desfrutar

Fuzil - arma de fogo
Fusível - peça de instalação elétrica

Gás - fluido aeriforme
Gaz - medida de extensão

Incidente - acessório, episódio
Acidente - desastre; relevo geográfico

Infligir - aplicar castigo ou pena
Infringir - transgredir

Incipiente - que está em começo, iniciante
Insipiente - ignorante

Intenção - propósito
Intensão - intensidade; força

Intercessão - ato de interceder
Interseção - ato de cortar

Laço - nó que se desata facilmente
Lasso - fatigado

Maça - clava; pilão
Massa - mistura

Maçudo - maçador; monótono
Massudo - que tem aspecto de massa

Mandado - ordem judicial
Mandato - período de permanência em cargo

Mesinha - diminutivo de mesa
Mezinha - medicamento

Óleo - líquido combustível
Ólio - espécie de aranha grande

Paço - palácio real ou episcopal
Passo - marcha

Peão - indivíduo que anda a pé; peça de xadrez
Pião - brinquedo

Pleito - disputa
Preito - homenagem

Presar - aprisionar
Prezar - estimar muito

Proeminente - saliente no aspecto físico
Preeminente - nobre, distinto

Ratificar - confirmar
Retificar - corrigir

Recreação - recreio
Recriação - ato de recriar

Recrear - proporcionar recreio
Recriar - criar de novo

Ruço - grave, insustentável
Russo - da Rússia

Serva - criada, escreva
Cerva - fêmea do cervo

Sesta - hora do descanso
Sexta - redução de sexta-feira; hora canônica; intervalo musical

Tacha - tipo de prego; defeito; mancha moral
Taxa - imposto

Tachar - censurar, notar defeito em; pôr prego em
Taxar - determinar a taxa de

Tráfego - trânsito
Tráfico - negócio ilícito

Viagem - jornada
Viajem - do verbo viajar

Vultoso - volumoso
Vultuoso - inchado


domingo, 19 de junho de 2011

LEXEMAS E GRAMEMAS.

Unidades mínimas de significação, integrantes da palavra, que não admitem subdivisão em unidades significativas menores. Quanto à significação, podem ser:


Resumo esquemático:
  • Vogais temáticas
    Conj.VTVT alom.Exemplos
    1a.AE / Ofalei, falou (pret. perf. Ind.)
    2a.EItemia (pret. imp.. Ind.), temido (Part.)
    3a.IEpartes, parte, partem (pres. Ind.)

    [Nota]Observações
    • 1a. pessoa do singular do presente do Indicativo e todo o presente do Subjuntivo têm VT = ø
    • o elemento o da 1a. pessoa do singular do presente do Indicativo é DNP
    • os elementos e e a do presente do subjuntivo são DMT
  • DMT Indicativo
    TempoDMTDMT alom.Exemplos
    Pres.--amo, amas
    Pretérito perfeito--amei, amaste
    Imp. (1a. conj.)VAVE (vós)amava, amáveis
    Imp (2ª e 3ª conj.)AE (vós)temia, temíeis
    +-que-perfRA (át.)RE (vós)amara, amaríeis
    Futuro Pres.RA (tôn.)RE (eu, nós, vós)amará, amarei
    Futuro Prét.RIARIE (vós)amaria, amaríeis
  • DMT Subjuntivo
    TempoDMTDMT alom.Exemplos
    Pres. (1ª conj.)E-ame, ames
    Pres. (2ª conj.)A-tema, parta
    Imp.SSE-amasse, partisse
    FuturoR-amar, amares
  • DNP Geral
    PessoaDNPDNP alom.Exemplos
    1ª sing.O / øI / Usei, vou, sou
    2ª sing.SESamares, andares
    3ª sing.ø-ama, temeria
    1ª pl.MOS-amássemos, tememo s
    2ª pl.ISDESamais, amardes
    3ª pl.MEM, nasalidade + Oamarem, amarão
  • DNP Pretérito perfeito Indicativo
    PessoaDNPDNP alom.Exemplos
    1a. sing.Iøamei, temi, fiz, pus
    2a. sing.STE-amaste, temeste
    3a. sing.Uøamou, temeu, fez, pôs
    1a. pl.MOS-amamos, tememos
    2a. pl.STES-amastes, temestes
    3a. pl.RAM-amaram, temeram
  • Formas nominais
    DMTDMT alom.Exemplos
    InfinitivoR-amar, temer, partir
    GerúndioNDO-amando, vendendo
    ParticípioDOTO, STO, SO, etc.amado, feito, visto

    [Nota]Observações
    • DNP para pretérito perfeito do Indicativo é cumulativa (indica também modo e tempo)
    • DNP alomórfica no pretérito perfeito é marcada pela sua ausência na 1ª e 3ª pessoas do singular (fiz, fez, pus, pôs, disse, trouxe)


segunda-feira, 13 de junho de 2011

O PARNASIANISMO NO BRASIL.

Parnasianismo 

1. ASPECTOS GERAIS 

CRONOLOGIA – Cronologicamente, o Parnasianismo durou no Brasil de 1880 a 1893. A influência do movimento, entretanto, estendeu-se até a primeira década do século XX. 

INÍCIO NO BRASIL – As primeiras obras do Parnasianismo brasileiro foram: 

a) Sonetos e Rimas (poesias, 1880), de Luís Guimarães Júnior. 

b) Fanfarras (poesias, 1882), de Teófilo Dias. 

POESIA REALISTA – A denominação “poesia realista” não vingou. Por influência européia, dá-se o nome Parnasianismo à produção poética do Realismo-Naturalismo. 

OPOSIÇÃO AO ROMANTISMO – As manifestações poéticas durante a vigência do Realismo-Naturalismo opunham-se radicalmente ao Romantismo. 

ORIGEM – O movimento parnasiano surgiu na França, com a publicação de uma séria de antologias denominada Parnaso Contemporâneo. Por meio delas, pregava-se um modo novo de fazer poemas: sem a emoção e o subjetivismo da época romântica. 

ORIGEM DO NOME – O nome Parnasianismo foi inspirado na mitologia grega. Parnaso era o monte consagrado a Apolo (o deus da beleza) e às musas (divindades inspiradoras da poesia). 

CULTURA GREGA – Tomando a cultura grega como modelo, os parnasianos retornavam à época clássica. Fugiam, assim, da influência romântica e adotavam uma linguagem menos brasileira, com gosto por termos rebuscados e eruditos. 

INFLUÊNCIA DURADOURA – A poesia com gosto refinado, mostrando perfeição, agradou o público leitor brasileiro da época. Prova disso é a extensão da influência parnasiana: não desapareceu nem com as primeiras manifestações modernistas. 

2. CARACTERÍSTICAS DO PARNASIANISMO 

ARTE PELA ARTE – É a arte pelo simples prazer de fazer arte, sem a influência dos sentimentos, das emoções. 

PERFEIÇÃO FORMAL – O poeta busca, a qualquer custo, a perfeição exterior dos poemas. Passam a ter valor os seguintes aspectos: 

a) rimas ricas e raras; 

b) vocabulário erudito, às vezes técnico- científico; 

c) composição de soneto (2 quartetos e 2 tercetos); 

d) clareza e lógica; 

e) poesia descritiva; 

f) ausência de emoção.

REALISMO E NATURALISMO.

"Pus a nu as chagas daqueles que vivem mais abaixo. Minha obra não é obra de partido e de propaganda: é uma obra de verdade."
--Emile Zola
Realismo e Naturalismo foram as duas escolas literárias de domínio narrativo no fim do século XIX e início do século XX. Sua contrapartida na poesia é chamada de Parnasianismo. Apesar de se parecerem, o Realismo e o Naturalismo têm diferenças — o Naturalismo é marcado principalmente pelo determinismo, a idéia de que a natureza define o destino dos personagens. O mais importante autor realista e maior escritor do Brasil foi Machado de Assis, que merece tratamento em separado.